terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Feliz Ano Novo

Que 2014 nos traga, paz, amor, alegria, e, principalmente, CONSCIÊNCIA!

OM! Lokah Samastah
Sukhino Bhavantu!

Que todos os seres sejam felizes e bem-aventurados!


Assista:


www.youtube.com/watch?v=XA6dcdi--Ww

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Consumismo Cego

"Acredita-se que para alcançar aceitação social, temos que agir igual aos outros. Todos, então, se tornam parecidos e desejam as mesmas coisas. As singularidades de cada um desaparecem, chegando a um ponto em que não dá mais para saber o que realmente se deseja ou o que se aprendeu a desejar."

(Regina Navarro)

Mais um Natal e a velha história, o velho comportamento, os velhos hábitos se repetem.
Muito oportunamente, um amigo nosso colocou esta foto no seu perfil do Facebook. Como diz o ditado, uma foto vale mais do que mil palavras; e a foto acima diz tudo: a turba, cega, vai às compras. Consumir e consumir, sem reflexão. Este é o espírito deturpado do Natal. Isto é o que fizemos com o Natal. 

Paremos um segundo, que seja, para refletir. Precisamos ir atrás da manada? Precisamos seguir os apelos mercantilistas? O que estamos festejando, afinal? 

Afora o consumismo desenfreado, outro contra-senso é participar da grande matança, principalmente de perus. É um grande massacre. E fazemos isto com o coração tranquilo de que estamos "enaltecendo a paz", estamos festejando condignamente aquele que nos trouxe a paz! 

É tempo de tirar as viseiras e observar quão hipócrita é o nosso comportamento. Além das embalagens bonitas de tenders, perus e presuntos existe um mundo cruel, de muita dor e sofrimento que os invólucros não mostram. Olhar para este mundo com profundidade, ver o que está além das coloridas aparências é urgente. Quanto mais as populações se tornam maciças, maior é a matança de animais e mais se desenvolvem fórmulas para que as crias (vistas não como crias, não como seres, mas como mercadoria) engordem mais rápido e dêem lucro mais cedo. Hormônios, alimentação artificial, espaços reduzidos, lâmpadas acesas, qualquer instrumento de tortura vale, desde que o animal consuma mais alimento e dê continuação lucrativa a essa indústria insana e selvagem.

Entretanto, pequenos sinais de mudança começam a aparecer, aqui e ali. O despertar começa a ocorrer. Leia o texto abaixo, publicado no Jornal Ganapati e em vários sites e blogs pró-vegetarianismo:

Padre nova-iorquino leva o veganismo e os direitos animais para dentro da Igreja

Frank Mann, um padre de Nova York, está causando uma verdadeira revolução em sua igreja. Recentemente, ele teve um despertar pessoal profundo para o sofrimento dos animais e, desde então, incorporou o veganismo e a defesa dos direitos animais em sua vida espiritual, visando um mundo mais justo e pacífico, inspirado por visionários como Dorothy Day e Thomas Merton, que têm mostrado compaixão e liderança moral em face da injustiça contra animais.
O padre afirma que, um dia, viu um outdoor na rua com duas imagens: um filhote de cão e um leitãozinho. Observando as duas imagens, o padre diz ter pensado, pela primeira vez, no que realmente diferenciava um e outro. “A mensagem saltou e agitou-se na minha alma. Por que amo um, mas como o outro? No dia seguinte, deixei de comer carne de qualquer animal (incluindo peixes). Continuando a olhar a mensagem do outdoor, pelo que parecia ser uma eternidade, eu pensei comigo mesmo: são porcos, vacas, galinhas e perus muito diferentes de gatos e cães?”

O religioso, através de seu contato com as pessoas, decidiu levar, além da palavra cristã, o amor e a compaixão aos animais em seus discursos.

“O que me angustia, no entanto, é a falta intrigante e angustiante de qualquer oposição clara e vocal à crueldade animal, dentro da Igreja. A Igreja sempre foi um campeão forte para a dignidade da vida humana em meio a uma cultura de morte e estou um pouco decepcionado e triste com a ausência de qualquer forma significativa, inspiradora e motivacional de pregação pelos animais, para escrever e ensinar questões tão urgentes como os direitos animais e seu bem-estar e segurança”, escreveu o padre no site The Tablet.

Padre Frank é um bom exemplo de como a compaixão e a consciência do direito à vida de cada animal faz parte, também, de uma vida espiritual sadia, independente de uma religião, crença ou seita.

Os animais fazem parte de nossa vida e escolher fazer parte, positivamente, da vida de cada um deles está nas suas mãos. Seja vegano e lute pelo fim da tortura e sofrimento de todos os animais.