segunda-feira, 3 de junho de 2013

Manifesto Sobre Demarcação de Terras Indígenas

Foto de Araquém Alcântara
ANTROPÓLOGOS BRASILEIROS DIVULGAM MANIFESTO SOBRE DEMARCAÇÃO DE TERRAS INDÍGENAS

"Nada, nem mesmo a ideologia empresarial, pode ser sobreposta à Constituição Federal do país ou justificar sua brutal violação. Seu fim primordial é garantir fundamentalmente o bem-estar de sua população como um todo, o que inclui todos os segmentos diferenciados do país e as gerações vindouras. Mais do que notícias alarmantes e discursos que visam o bem privado, cobramos todos os setores envolvidos, incluindo os meios de comunicação brasileiros, que tornem acessíveis à população, antes de mais nada, as luzes da Constituição Federal do nosso país", afirma Manifesto coletivo divulgado por antropólogos brasileiros, publicado pela Agência Repórter Brasil em 27 de maio de 2013.

"De maneira flagrantemente parcial, a mídia brasileira tem criminalizado a regularização fundiária de terras habitadas por populações indígenas no país. Para resumir os alarmantes argumentos, a ideia mais comum veiculada é a de que esses processos são artifícios fraudulentos, que transformariam 'terras produtivas' e de 'gente que trabalha', em 'reservas indígenas'. Para bom entendedor, meia palavra basta, como é de domínio popular.
O que se anuncia é que terras 'produtivas' serão tornadas 'improdutivas' e, paralelamente a isso, 'gente que trabalha' será como que 'substituída' por 'gente que não trabalha', isto é, 'índios' – como se os índios não trabalhassem ou produzissem. Esta metamorfose perversa é atribuída, em muitos casos, a um suposto concerto criminoso de forças nacionais e internacionais que atuariam em proveito próprio, tendo pouca ou nenhuma relação com os legítimos ocupantes das terras."

Para ler o texto inteiro do Manifesto acesse:

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