quinta-feira, 6 de junho de 2013

Angelina Jolie: Uma das Faces da Insanidade do Nosso Tempo

Enfim, li um texto lúcido sobre a decisão de Angelina Jolie de extirpar as mamas como medida anticâncer. Desde que li a notícia pela primeira vez, senti uma estranheza muito grande. Em momento algum considerei essa doidice um ato de "heroísmo". Para mim, a atitude de Angelina revela até onde chega a insanidade dos nossos tempos "modernos".

Não faz muito tempo, era moda nos Estados Unidos extirpar o útero assim que a mulher parava de ter filhos. E o motivo era o mesmo: para não desenvolver câncer. Muitas mulheres se submeteram a esse tipo de cirurgia, sem saber que, ao eliminar o útero, suas mamas iriam receber uma carga hormonal maior, pois a parte dos hormônios recebida pelo  útero, na ausência dele vai para as mamas, aumentando o risco de câncer de mama.

Agora, a febre vai ser esta: eliminar as mamas para não ter câncer. E assim segue essa nossa medicina "civilizada". É pena que não dê para extirpar o cérebro para evitar neuras.    
E enquanto vamos assim, extirpando, deixamos de atacar as raízes dos males. Por que o índice de câncer cresce tanto nos tempos atuais? Porque ele é o resultado direto do nosso modelo equivocado de viver. Então, as questões seriam:

Por que não reformulamos nosso modelo totalmente equivocado de viver? 
Por que não nos unimos para exigir a erradicação dos agrotóxicos e inseticidas das nossas plantações e dos transgênicos?
Por que continuamos nos matando, vítimas de estresse crônico, para alimentar este sistema falido?

O câncer é um sintoma claro de como vivemos. São muitas as suas causas. Nossa intoxicação vem de várias fontes: poluição desenfreada, ritmo de vida estressante, maus hábitos... Nós nos alimentamos de um sistema viciado, doente. Por isso estamos doentes. Emocionalmente, mentalmente e fisicamente doentes.

É urgente uma introspecção. É urgente abrir os olhos e sentir o quanto estamos perdidos. O quanto estamos automatizados. Precisamos amar mais, relaxar mais, contemplar mais. Precisamos enxergar os alertas da Mãe Natureza, antes que nosso barco naufrague de uma vez.

No entanto, deixamos a reflexão para depois e seguimos extirpando... para não adoecer!

Transcrevo o texto publicado pelo Centro Verde Vida (http://www.centroverdevida.com.br/noticia.php?id=117):

Angelina Jolie: sabedoria ou insanidade?

Angelina Jolie chocou a comunidade alternativa com sua decisão de se submeter a uma dupla mastectomia para prevenir câncer de mama.

No Twitter, correu a piada: “Angelina Jolie arranca os dentes para não ter cáries!” A analogia é plausível. Com o fartura de conhecimento trazido por pesquisas científicas e a experiência de dezenas de clínicas no mundo que estão há décadas curando câncer – de mama e demais – sem amputação, sem quimio ou radioterapia, a medicina não-convencional sabe muito bem como prevenir e curar câncer sem utilizar nenhum desses procedimentos invasivos, por muitos chamados de “medievais”.

Sobre a decisão de Angelina Jolie, Dr. Mercola (mercola.com), escreveu:

“Alguns dias eu me pergunto se isso tudo é um sonho ruim. Como é que fomos parar nessa loucura? A melhor e mais recente estratégia ‘preventiva’ para as mulheres geneticamente predispostas ao câncer de mama é a amputação, e isso justifica que esse tipo de ‘cirurgia preventiva’, seja coberta pelo seguro de saúde.

Estou me referindo, é claro, à decisão recente anunciada por Angelina Jolie de se submeter a uma dupla mastectomia como medida profilática. Enquanto ela admite que esta é uma decisão muito pessoal, o impacto para o público pode ser bastante significativo com base em sua influência de celebridade.

A mãe dela morreu de câncer de ovário aos 56 anos e Jolie carrega uma mutação genética hereditária [BRCA1] associada tanto ao câncer de mama quanto ao de ovário. 

De acordo com Jolie, que revelou sua decisão em um editorial do New York Times: ‘Meus médicos estimaram que eu tinha um risco de 87% de ter câncer de mama e um risco de 50% de ter câncer de ovário, embora o risco seja diferente para cada mulher.’

É quase incompreensível para mim como qualquer pesquisador pode estimar com precisão o risco de câncer futuro com base na genética. A única explicação é uma quase completa ignorância da ciência da epigenética e do poder que todos nós temos de mudar a expressão dos nossos genes.

Um ponto importante para lembrar às mulheres é que, enquanto as mulheres com mutações no gen BRCA tem um risco de câncer de mama 45% a 65% maior, apenas cerca de 2% dos cânceres de mama diagnosticados são causados ​​por mutações de BRCA. Portanto, esse defeito genético não chega nem de perto a ser a principal causa de câncer de mama. Obviamente, outros fatores não-genéticos desempenham um papel muito mais significativo.”

Mike Adams (naturalnews.com) estampou a manchete:

“Angelina Jolie inspira as mulheres a se mutilarem, enquanto promove a perversão médica da dupla mastectomia” e explicou no artigo:

“... milhões de mulheres portadoras do gene BRCA1 nunca chegam a expressar o câncer de mama porque levam estilos de vida saudáveis, anti-câncer, com base em nutrição inteligente, exercício físico e exposição adequada ao sol, além de evitar substâncias cancerígenas.”

Sayer Ji (greenmed.com) deu mais informação:

“Apesar da recusa da chamada ‘medicina baseada em evidência’ de reconhecer a evidência genética real, nós já estamos em uma era pós-genoma, há mais de uma década da conclusão do primeiro rascunho do genoma humano em 2000. Naquele momento, o dogma central da biologia molecular - que o nosso DNA controla a expressão de proteínas e, portanto, o risco de doenças - foi refutado. Foram catalogadas cerca de 20.000 instruções genéticas em nosso genoma - nem mesmo o suficiente para dar conta das 100 mil proteínas no corpo humano!

Como resultado, agora temos de aceitar que fatores além dos genes, conhecidos como fatores epigenéticos, em grande parte determinados por uma combinação de nutrição, estado psico-espiritual, estilo de vida e meio ambiente, e que se reportam a nossa fisiologia, constituem os fatores que mais determinam qualquer risco de doença, chegando a determinar 95% do risco. Na verdade, até mesmo o trauma psicológico associado ao diagnóstico de câncer pode aumentar a malignidade do mesmo.”

Em outras palavras, Angelina Jolie tinha alternativas melhores. As evidências confirmam: pouco importa se você tem ou não tem o “gen do câncer”. O que realmente importa é como você escolhe viver a sua vida: seus pensamentos, atitudes e hábitos. A escolha é sua.

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