segunda-feira, 29 de abril de 2013

Mensagens Para Nossos Filhos


21 Mensagens para transmitir a cada membro da próxima geração

(Por Alejandro Jodorowsky)

1. Você é um ser desejado. Você está aqui porque o universo quis assim.

2. Sinta que você é livre para ser quem você é; não permita nada nem ninguém lhe rotule, nem se imponha scripts que não correspondem à sua autenticidade.

3. Cada ancestral da sua árvore é um dom que está dentro de você para ser usado a seu favor e de todo o universo.

4. Aprenda a não pedir amor – simplesmente ame.

5. Creia nos pequenos milagres de cada dia e fique atento às coincidências, pois nelas há mensagens ocultas que o guiarão no caminho certo.

6. Pratique uma ação generosa a cada dia com alguém próximo.

7. Se na sua árvore genealógica há traumas, cure-os agindo.

8. É sábio deixar-se guiar pelo corpo. Por meio de tensão e desconforto, ele irá alertá-lo para fugir de determinadas situações. E ele também lhe dirá, pela sensação de relaxamento e bem-estar, se você está em alinhamento com quem você é.

9. Não contamine seu corpo com tóxicos ou má alimentação.

10. Seja independente tanto quanto possível. Trabalhe usando sua criatividade e torne-se adulto.

11. Escreva um poema a cada dia.

12. Busque e provoque situações que lhe façam rir.

13. Procure compartilhar, colaborar, ser solidário.

14. Quando tiver problemas, analise-os, fale sobre eles, mas tenha certeza de que sem a sua ação não ocorrerá transformação.

15. Sinta gratidão por tudo o que o universo lhe dá.

16. Lembre-se de que nada perece neste plano de existência perece e sim, transforma-se.

17. Leia, estude, conheça ... experimente por si mesmo.

18. Não se apegue a nada material. Não consuma aquilo que não necessita.

19. Tampouco se apegue a alguma crença. Assim como seu corpo é constantemente renovado, também se deve fazer com as idéias.

20. Plante todos os dias as sementes que lhe chegam, internas ou externas. As sementes podem ser palavras, carinhos, beleza, ações. Eles irão germinar como mais sabedoria, amor, arte e saúde.

21. Cuide com carinho do território que está além do seu corpo, da sua casa, do seu bairro, da sua cidade ... o planeta e o Universo.

*Agradecimentos a Gena Teresa pelo envio.
*Traduzido pela autora do blog.

domingo, 28 de abril de 2013

Transgênicos - Comemos Sem Saber

Devagar e sempre, os produtos transgênicos estão invadindo as prateleiras dos supermercados e chegando à nossa casa e aos nossos estômagos. População desinformada é o campo ideal para que empresas como a Monsanto, responsável pela maioria das sementes transgênicas, infle seus cofres à custa da nossa saúde.
O Governo não orienta a população, claro, porque ele é o primeiro a permitir que este tipo de alimento contamine nossos campos e nossos organismos. Toda a informação que recebemos vem de organizações não governamentais (ONGs).
Recebemos um pps bem ilustrativo e reproduzimos aqui, para que possamos boicotar esses produtos (o pps  veio sem autoria).

Você sabe o que significa o símbolo abaixo, presente nos alimentos que você compra?  


Este símbolo aí, é do Alimento Geneticamente Modificado (Ou Alimento “Frankstein”).  Trata-se de um alimento criado artificialmente em laboratório.
Você sabe o risco que corre ao consumí-lo?
Vejamos...
Os transgênicos não se sairam bem com testes em cobaias (ratos) de laboratório. Os ratos tiveram tumores e outras complicações ao consumirem MILHO TRANSGÊNICOS.
Divulgado aos quatro cantos, mas o Governo Brasileiro nada faz....veja a seguir:

Pesquisa revela que milho transgênico provoca câncer em ratos

Mas os transgênicos são consumidos no mundo todo, então eles são seguros, certo?
Errado. A Europa não está consumindo os transgênicos. Recentemente, até a BASF, uma multinacional muito conhecida no ramo de transgênicos, desistiu de vender seus produtos na Europa. Os Europeus são mais esclarecidos que os inocentes brasileiros, e boicotaram o consumo de milho e batata transgênicos.

O governo brasileiro obriga a incluir o símbolo do “T” nas embalagem quando um alimento possuir mais que 1% de transgênico em sua composição. A empresa que descumprir este requisito está sujeito a multas que começam a partir de R$ 500 mil.
Veja alguns exemplos de embalagens e saiba como reconhecer um transgênico:





Todos estes produtos são transgênicos
 Às vezes é difícil encontrar o símbolo.


Percebe onde está a diferença? Veja aí abaixo a Milharina tradicional e a transgênica:
(Tradicional)
Milharina transgênica
(veja o símbolo, bem pequeno)
A falta de informação da população faz com que o Brasil seja um grande mercado de alimentos não-saudáveis, e isto certamente trará prejuízos para nossas próximas gerações. 

Por isso vai um apelo:

1.   Não permita seus filhos ingerirem alimentos transgênicos!
2.   Fiquem atentos nos supermercados! Às vezes esta logomarca do “T”  está muito pequena na embalagem, você realmente vai ter que procurar bastante para achá-la.
3.   Não consegue encontrar seu alimento preferido que não seja transgênico? Mude seu estilo!! Recentemente mudei o Óleo de Soja pelo de Girassol, pois não consigo mais encontrar o de soja 100% normal, aqui na minha região.
4.   Salgadinhos Elma Chips estão infectados pelos transgênicos. Não consuma estes produtos. Há outras empresas que não usam transgênicos. (aliás, se puder não ingerir salgadinho algum, melhor ainda né – muito sódio e nenhuma saúde)
5.   Há alguns alimentos que não indicam nas embalagens que são transgênicos. Na dúvida, não compre, ou pelo menos consulte o SAC da empresa para confirmar isto.
6.   Atualmente, os produtos transgênicos mais comuns são feitos de soja, milho ou batata...mas fique ligado que ainda podem existir outros.

Vamos boicotar o consumo de transgênicos e evitar este Envenenamento a longo prazo!
Adira à campanha abaixo, divulgue para quem você se preocupa! Pesquisem!

Referências e fontes:

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Amazônia: um Paraíso que a Estupidez Humana Deixa se Perder


“Para que o mal triunfe basta que os bons não façam nada.”
(E. Burke)
A beleza da Amazônia, retratada por Araquém Alcântara
Li ontem uma reportagem triste e realista sobre a Amazônia, com fotos ilustrando. O autor da matéria e das fotos é o renomado fotógrafo Araquém Alcântara, cujo currículo arrecada vários livros publicados e prêmios jornalísticos.

A matéria estremeceu meu coração. O que estamos fazendo? Que tipo de poder está nos cegando? Por que não reagimos em conjunto?

Relatei aqui, na postagem anterior, a visita de uma Hierarquia que nos pediu orações pelos  povos indígenas. Ao ler a matéria de Araquém, lembrei-me desse pedido. Ao permitirmos a destruição das nossas reservas florestais, estamos ao mesmo tempo destruindo o que resta de civilização indígena. Ao cruzarmos os braços diante dessa calamidade terrível, demonstramos também todo o nosso descaso e descompromisso com o Reino Animal e o Reino Vegetal. E assinamos, ao mesmo tempo, nossa sentença de morte. Estamos matando nossa origem indígena, ao invés de honrá-la; estamos criando um mundo tecnológico onde não há lugar para a natureza. Cegos, esquecemos que sem árvores não há vida.

A matéria de Araquém é um forte alerta, para nossa reflexão. Caso seu coração seja tocado, repasse o link. Precisamos tocar as consciências! Precisamos nos indignar! Mais - precisamos agir! O poder não está fora, lembre-se. Não há poder maior do que a união das pessoas. Citando Margareth Mead: "Nunca duvide da capacidade de um pequeno grupo de dedicados cidadãos para mudar os rumos do planeta. Na verdade, eles são a única esperança de que isso possa ocorrer".

A FERRO E FOGO - Araquém Alcântara (publicada em dezembro/2012)

A Amazônia arde porque nossa omissão permite
este crime ambiental inominável.
Foto: Araquém Alcântara
Neste exato momento, bem diante dos meus olhos, a maior floresta tropical da Terra arde no calor das queimadas. Labaredas de fogo brilham na cortina de fumaça e tingem de vermelho o horizonte. O jornal de hoje comemora a queda do desmatamento em 40 por cento relativamente ao ano passado e eu quase não consigo ver nem respirar. O fogo e a fumaça escondem o sol, os olhos ardem, o calor é insuportável.

Percorro mais de mil quilômetros na Belém-Brasília e só vejo um paredão cinza de fumaça, o cheiro da terra calcinada, o gado pastando em áreas desmatadas, as carvoarias engolindo madeira.

A cena se repete todo ano, entra governo e sai governo, entra ministro e sai ministro.
O jornal fala que alguns milhares de quilômetros foram desmatados e compara com a área da Bélgica (por que sempre a Bélgica ?). Meu sentimento é de revolta e perplexidade. Só quem anda por aqui é que sabe que a grande floresta não tem mais como suportar, atingiu o seu limite. Ela está realmente se fragmentando e já é possível prever uma Amazônia dilacerada, sem produzir chuva e completamente modificada na sua fisionomia original.

Amazônia: assistiremos, passivos, a sua morte?
Foto: Araquém Alcântara
A destruição da floresta escancara nosso descaso, nossa conivência com o crime inominável.

Estamos permitindo a desertificação do maior laboratório científico de nossa civilização, sem ao menos conhecê-lo e estudá-lo. O que dói na alma é que os cientistas afirmam que dentro desta mata dilacerada é possível existir milhares de produtos que podem revolucionar a saúde do planeta.

A ação do fogo e da motosserra já consumiram 17 % da Amazônia , ou seja 70 milhões de hectares, o equivalente à área do Espírito Santo, Minas Gerais e Rio de Janeiro juntas. Mais de um bilhão de árvores já tombaram e, pelo menos, 32 milhões de animais foram mortos ou desalojados.

Dirão alguns que a questão não é tão grave, já que a Amazônia ainda está sob ocupação humana das mais ralas e há regiões com as dimensões dos países europeus que continuam intactas.
Amazônia, patrimônio magnífico, fonte de vida.
Foto: Araquém Alcântara
Dirão outros que a floresta é um celeiro inesgotável , já que dentro dela caberia praticamente toda a Europa, excluindo os países da antiga União Soviética.


O bioma amazônico, espalhado por nove países da América do Sul, tem 6,6 milhões de quilômetros quadrados; ao Brasil pertence 65 % do total, com 4,2 quilômetros quadrados de floresta por onde escorre um quinto da água doce do planeta. Não há outro lugar no mundo com tamanha variedade de espécies de pássaros, peixes e insetos. Numa área de algumas centenas de metros quadrados da floresta, existe mais diversidade de plantas do que em toda a Europa.

Ainda se pode viajar dias e dias por muitos rios da floresta sem ver um ser humano nas margens, mas, em regiões mais adensadas populacionalmente, a devastação e o extermínio de animais é algo simplesmente aterrador.

A terra nua e tomada por voçorocas que se estende por longas áreas, também hoje, catastroficamente presente nos biomas do cerrado e da caatinga, coloca por terra o mito da superambundância e da inesgotabilidade dos recursos florestais do país.

De modo gradativo, a Amazônia está sendo comida pelas queimadas, pelo furor das serrarias, poluição dos garimpos , instalação de fazendas de gado em várzeas que funcionam como berçários de peixes; pelo crescimento urbano, represas e pela exploração descontrolada de seus recursos naturais.

Não há conhecimento, nem respeito. Os políticos não conhecem a floresta, permanecem trancados em seus gabinetes e em sua ignorância.
Amazônia: estamos cegos e surdos ante a estupidez
da sua devastação?
Foto: Araquém Alcântara
A questão amazônica não encontra eco na sociedade. Parece que a Amazônia é problema dos outros; parece que os 20 milhões de brasileiros que lá vivem não precisam de médico, dentista, mantimentos e dignidade.

Ninguém sabe quem são os verdadeiros proprietários de terra na Amazônia. Apenas 5 por cento do valor total das multas ambientais são arrecadados. O código ambiental brasileiro é uma excrecência. A corrupção é a maior arma dos grileiros. Grupos de políticos, fazendeiros e madeireiros formam quadrilhas que agem como se fossem mais poderosos que o Estado.

Por que não dizemos basta a tanta destruição? Por que somos tão passivos? Por que permitimos que os governos ignorem a ganância dos senhores de terras, a voracidade das grandes madeireiras, o enriquecimento ilícito, as carvoarias e mineradoras ilegais, o garimpo sangrando a terra. Tudo em nome de um progresso que enriquece alguns indivíduos e empresas e deixa o povo na mais absoluta miséria.

O que está acontecendo agora no Estado do Pará é inaceitável: trabalho escravo, corrupção, uso de violência, invasão e ocupação ilegal de terras públicas, a degradação sistemática dos recursos naturais. Destruição que ameaça não apenas a floresta ou as comunidades tradicionais, que dela dependem para sobreviver, mas a integridade da própria Constituição brasileira e o futuro do país.

Onde havia vida vibrante e pulsante, restam apenas
fumaça, cinzas e o espectro triste da grande árvore calcinada.
Foto: Araquém Alcântara
Por que séculos de maravilhosa construção, são destroçados num único gesto?

Os cientistas dizem que é urgente uma moratória nacional para conter a destruição da floresta e que o governo assuma a responsabilidade que lhe cabe de criar um novo modelo social e econômico voltado para os interesses dos 20 milhões de amazônidas.

É urgente também, dizem os cientistas, que se implemente uma revolução científico-tecnológica na Amazônia, com a formação de técnicos de alta especialização nas mais diversas áreas científicas, para ocupar e conhecer esse laboratório.

E uma outra revolução mais sutil, mas igualmente importante: a mudança no modo como encaramos a Amazônia, a resposta do que realmente queremos para a Amazônia. Os estoques de riquezas naturais que ela possui são cobiçados sim pelas potências internacionais e isso exige uma mudança de atitude, uma presença efetiva, um grande esforço de toda a sociedade.

Visão do paraíso ameaçado.
Foto: Araquém Alcântara
Precisamos lembrar que a Amazônia pode chegar ao ponto da Mata Atlântica que foi praticamente dizimada. Ela tinha mais de 1 milhão de quilômetros quadrados, o equivalente a 12 por cento da área do pais. Séculos de exploração madeireira, avanço agrícola e crescimento urbano destruíram mais de 90 por cento da mata original. 

Sobraram de 5 a 8 por cento da paisagem avistada por Cabral.

De um modo trágico e desesperado, este é o último serviço que a liquidação da Mata Atlântica pode prestar aos brasileiros : um clamor surdo por indignação, atitude e patriotismo.